segunda-feira, 21 de julho de 2008

UM APELIDO E UM NOME

O apelido Tronxinha guarda o nome Luis Carlos. Ele prefere ser chamado pelo codinome e, cá entre nós, não faz muita diferença, já que Tronxinha é um Homem de coração gigante e de alma bondosa. Não cheguei a conviver muito com ele, mas percebo sabedoria em suas palavras e responsabilidade em suas atitudes. O treinador de futebol profissional, não abre mão da sua missão de orientar jovens. Por suas mãos passaram centenas de garotos e na sua escolinha, mais que talento com a bola, trabalham-se os fundamentos da moralidade, da ética e da responsabilidade. Disciplinador, Tronxinha merece uma referência especial em meu blog, já que no último final de semana obteve uma vitória pessoal frente a um respeitado e experiente treinador de futebol profissional de Santa Catarina. A vitória contra o Internacional de Lajes do Luis Carlos Martins, foi construída a partir de um lance de sabedoria do treinador do JAC. Na "manga" ele tinha guardado o talento de um jovem atleta de grande futuro e a força de um atacante corajoso e ágil. Duas mudanças. Entraram no jogo Netinho (o mesmo que referi em postagem anterior) e Douglas, um centro avante de ofício. O futebol vive de resultados e o resultado do domingo último materializou no placar vitorioso, o bom momento de Luis Carlos, aliás, Tronxinha.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Gaúcho, Nazário e Netinho: futebol

Quando menino imaginava que todas as pessoas gostavam de futebol e algumas eram fanáticas como eu. Imaginava que o jogo era bom de se jogar e o estádio era um ótimo lugar para se comer amendoim e pipoca. O tempo foi me ensinando que existiam mais esportes interessantes além do futebol e que a emoção estava em competir, em superar desafios.Com o tempo fui percebendo o sentido da palavra ídolo, até compreender que os ídolos podiam continuar sendo os mesmos desportistas de antes, mas o mundo os veria como diferenciados.
Disso tudo colho dois exemplos homônimos para chegar à realidade de um jovem atleta com muito talento, mas que ainda não teve a oportunidade de ser um ídolo.
Os homônimos são Ronaldo e Ronaldo: Gaúcho e Nazário. Ambos são grandes ídolos e conseguiram se transformar em milionários com o futebol. O Nazário tem como hobby trocar de mulheres e às vezes se dá ao luxo de dar uma espiada em alternativas "perigosas". Já o Gaúcho esteve em êxtase com o afeto das catalãs que insistiram tanto dizendo que ele é "lindo" que ele acabou acreditando. A luxúria com as mulheres é só um pequeno detalhe do deleite dos ídolos internacionais que antes de chegarem ao ápice da idolaria, passaram pela dúvida se eram realmente talentosos e qualificados, a ponto de ocuparem o destaque no mundo dos esportes.
Atualmente Nazário passou dos limites do peso e Gaúcho estava no mesmo caminho, mas despertado pelo irmão Assis, Vê-se em tempo de buscar a recuperação.
Pois na tarde de hoje conferia o treino de futebol da equipe aqui da cidade. Vi um atleta muito talentoso, correndo com desenvoltura, tocando a bola com classe, lançando, chutando a gol, driblando. O cara é incomum! Então resolvi falar com alguns amigos do clube que me responderam: - Ah, ele é muito novo, nunca jogou, é meio franzino.
Transmiti jogos do juvenil do Grêmio quando Ronaldinho Gaúcho tinha 15 anos. Era franzino e a verossimilhança com o garoto do JAC se diferencia na idade por apenas três anos.
Soube também que certa feita o treinador de um time de juvenis do interior do Rio Grande do Sul, recebeu a indicação de um atacante bom de bola. Na época o jovem de 16 anos jogava no São Cristóvão, no Rio de Janeiro. O treinador dispensou a indicação e disse que já tinha jogadores bons de bola. Não quis nem ver. O nome do garoto do Rio era Ronaldo Nazário, hoje um atleta fora de forma, mas que o mundo reconheceu como o melhor do mundo na década de 90.
Já quanto ao jovem de nome Netinho, o clube que detém o passe do garoto se orgulha do vínculo com o rapaz. Mas a miopía dos que não conhecem o futebol, acabam atravancando a caminhada deste grande talento.
O Netinho é jogador diferenciado, mas aqui parece que não se compreendeu ainda o que é ser diferenciado no futebol.
Isso me faz lembrar outra compreensão que tive na vida: quem só conhece o limão, não acredita que exista laranja.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

GOL CONTRA DO REI

É indiscutível: Pelé, o nosso Rei do Futebol é um Grande Caráter, um exemplo de como devem ser os atletas. Sua habilidade com a bola encantou e continuará encantando todos os que apreciam o futebol. Sua ética como jogador profissional foi fantástica. É olhar para o seu rosto e se vê estampada a camiseta branca do Santos. No ano passado fui ao Serra Dourada e me deparei com a estátua do Rei. Fiquei emocionado. Tempos antes, havia assistido o documentário que evidencia toda a grandiosidade deste símbolo valioso da dignidade negra, enaltecido através do esporte das multidões.
Tudo pode parecer perfeito nessa figura simpática, de sorriso largo e que mostrou grandeza de alma e sabedoria, mesmo diante da derrocada de seu filho Edinho, quando desencaminhado pelas drogas. Pelé é admirável, afinal é ele O Maior Jogador de Futebol de Todos os Tempos.
Pelé conseguiu façanhas, como parar uma guerra na África em 1969 e de menino humilde de Três Corações, formou-se Professor de Educação Física em 1974 pela Universidade Metropolitana de Santos(fato que motivou os momentos de maior orgulho na vida de seus pais). Prodigioso, conseguiu alcançar incontáveis conquistas e dentre todos os seus atos, nada se pode recriminar, à exceção de uma iniciativa que lhe rende críticas até os dias atuais: A famosa "Lei Pelé".

O MINISTRO QUE SONHOU SALVAR O FUTEBOL BRASILEIRO

Ministro dos Esportes de 1995 a 1998, Pelé, que já havia marcado 1284 gols, teve seu primeiro Grande Gol Contra. A Lei Pelé causou inúmeros estragos ao futebol brasileiro, desestabilizando os clubes e promoveu a vulgarização da figura do empresário de futebol.
Atualmente há um sem número de malandros oportunistas, que vivem nas quebradas do mundo buscando jovens com potencial no futebol e sem estrutura familiar, para se "encostarem". Prometem que vão encaminhar os filhos aos pais, levam os garotos para locais piores que repúblicas e saem a fazer negociatas com clubes, na busca de colocarem seus "protegidos".
Comparo essa situação com o escravismo. Jovens de pouca cultura, sem experiência mas com alguma qualidade no lidar com uma bola de futebol, passam a ser figurinhas dos mostruários dos empresários que na ânsia de ganhar uma graninha com os garotos, chegam a emprestá-los para servirem a clubes quebrados, utilizando esses insalubres "timezinhos" como vitrinas para os atletas de sua propriedade.
Hoje li uma notícia que o diretor de um clube da Série A do futebol brasileiro barrou a entrada de um desses ditos empresários. Percebi que com o tempo, as organizações sérias, vão começando a despertar para a realidade de que só há uma maneira de frear a imoralidade no encaminhamento dos talentos para o futebol: barrando o acesso aos que não dispõem de credibilidade para o exercício da atividade que a Lei Pelé transformou em legal.
Se um cidadão quer se tornar um empresário, necessita abrir uma firma na Junta Comercial do Estado, precisa pagar impostos, deve investir em uma sede para sua empresa, precisa pagar um preço justo na aquisição dos seus produtos no atacado e só depois de muito suor e dedicação, alcança o retorno de seu investimento.
Mas indivíduo qualquer, independente de ter ou não uma vida pregressa ou um passado virtuoso, uma formação ou qualquer outra atividade, mesmo sem investir nada e tampouco ter uma firma instituída, se resolver virar um empresário do futebol, poderá fazê-lo. Basta acertar com o pai do jovem de menor idade, ou firmar um contrato com procuração assinada por um atleta adulto.
Pela Lei, pode-se chamar o empresário também de "Agente de futebol".
Existem bons, honestos e competentes Agentes de Futebol. Existem valorosos Procuradores, que atuam na defesa dos interesses dos atletas, quando da negociação direta com os clubes.
Mas a maioria dos que estão atuando como "empresários de futebol", saliento novamente, a maioria e não a totalidade, trata-se de gente desqualificada e oportunista.
Os sociólogos já deve ter percebido: há algum tempo atrás, surgiu um exercício familiar promovido por pais, insistindo em vocacionar seus filhos para o futebol. Já nos dias atuais existe um novo exercício: é o exercício familiar dos adultos que dizem a seus rebentos: "Filho, aproveita o gol contra do Pelé! Você nem precisa estudar muito! É só se trans - formar em empresário de futebol! O investimento financeiro é zero! É só se apresentar "bem na foto" e descobrir quem é o craque no campinho no morro ou da periferia! Se ele trabalhar direitinho você faz ele render dinheiro, arruma uma forma de aposentadoria e mamãe vai ter orgulho de dizer: Meu Filho? Ah... Meu filho é Empresário!!!"

sábado, 12 de julho de 2008

Futebolis Portuguesis Complexus

Dia desses ouvi um "técnico" dizendo que futebol é simples. - tem as jogadas que "entra", as que "sai", os "tecnicamente" os "fisicamente" e se nós "faz" gol, aí "ganhamo". Outra vez, ouvi um treinador famoso dizendo a mesma coisa com um pouco de requinte e com uma "resenha" equilibrada. Se você perguntar a alguém que não aprecia o esporte, ele lascará: - É um monte de homem correndo atrás de uma bola! Já na opinião das mulheres os conceitos vêm mudando e não raras vezes ouço e assisto na TV mulheres comentando futebol com segurança e bastante conhecimento sobre o assunto.
Certa vez transmiti uma partida de futebol ao lado de um comentarista que não sabia absolutamente nada sobre os meandros e tampouco dominava os jargões da modalidade, mas que se saía muito bem nas observações sobre o comportamento da partida. Ele mesmo havia dito que pouco sabia sobre o esporte, mas ao final da transmissão falei que estava impressionado com sua capacidade de interpretar a partida. O companheiro riu e disse que mesmo se fosse cego, conseguiria comentar pelo rádio. Ele anotava o que o narrador e os repórteres falavam e quando era chamado, apenas fazia uma descrição coesa do que estava ouvindo. Acertava? talvez. Acho que se pegasse um narrador atrapalhado estaria frito.
O certo é que o futebol, assim como a vida, é uma grande escola, pronta para ensinar a todos que queiram aprender. Isso me leva a lembrar de meu primeiro treinador profissional, o saudoso Adão Pereira. Na simplicidade de sua vida, frente ao grupo de jogadores, exemplificava caminhos capazes de moldar o caráter dos ainda perdidos garotos das categorias de base. Mais que teorias, estratégias táticas e fundamentos, ele cuidava de preparar seus meninos para se transformarem em uma equipe organizada. Adão contou, certa feita, que levara uma vida difícil. Foi pipoqueiro, engraxate, carregador de malas e encontrou no atletismo um caminho saudável na juventude, tendo sido corredor dos 800 metros pelo Grêmio nos anos 60. Era um negro humilde e sonhador. Mesmo sem ter estudado além da 5ª série, era um exímio descobridor de talentos e foi responsável pelo surgimento de grandes craques do futebol gaúcho nos anos 70 e 80. Dizia-se especialista na "Facurdade da Vida". Recordo que Raul, Sabará, Paulo Roberto e Cassio, craques das categorias de base do Grêmio na época, caçoavam(longe dos olhos do Mestre), sobre a frase do Seu Adão, quando dizia entender os erros da meninada e por isso sempre que podia, fazia um "mergúio no passado". Fora as escorregadas no português, Adão Pereira tinha seu grupo na mão, utilizava da simplicidade para formar equipes competitivas e seus times colecionavam goleadas que acabaram por revelar jovens como Luis Carlos Martins, Newmar, Odair, Paulo Roberto, Paulo Cesar, Baidek, Assis, dentre outros.
Depois de trabalhar com Adão Pereira, tive o privilégio de conviver com um dos maiores conhecedores do futebol: Paulo Lumumba. O Professor Paulo teve como Acadêmico quem? Ele mesmo: Luis Felipe Scolari. O Paulo lecionava no IPA, Faculdade Metodista de Porto Alegre-RS, onde passava seus valiosos conhecimentos a todos os que tinham o privilégio de cruzar seu caminho. Além dele e do Seu Adão, conheci outros qualificados Mestres do futebol como Marcos Eugênio, Gilberto Machado, Chiquinho, Beto Almeida e o incomparável e enigmático Daltro Menezes.
Todos tinham suas características particulares e seus valores. Uns eram inteligentes, outros sábios e raros eram inteligentes e sábios ao mesmo tempo.
Os grandes treinadores, a meu ver, conseguem unir em si a inteligência para compreender o futebol e sabedoria para transferir seus conhecimentos aos atletas. Conheço-os pela conversa ou como se diz no futebolês: pela "resenha".
Quanto aos maus, ruins, fracos ou burros, não faço referência. Pobres, vão continuar dizendo que futebol "é" jogadas que "entra", as que "sai", os "tecnicamente", os "fisicamente" e se nós "faz" gol, aí "ganhamo".
Futebol é simples, mas também é complexo.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A Mais Premiada de Santa Catarina

Cheguei a Joaçaba-SC no final de março de 2008. Meu grande desafio era integrar uma das mais importantes emissoras de rádio do sul do Brasil. A Rádio Catarinense tem 12kw (potência incomum para emissoras AM interioranas)espalha seu sinal em uma grande região, com dezenas de municípios, onde desenvolve um trabalho direcionado às mais diversas categorias de público. Esporte, jornalismo, debates, mesclam-se com uma programação musical popular, com uma seleção alegre e uma comunicação de alto astral. A Rádio Catarinense é um caso para ser estudado. Sua audiência é extraordinária! É comum andar pelas ruas e ouvir o som da rádio nas lojas, lancherias, nos carros e caminhões e até mesmo em uma agência bancária. Lá quem entra na fila fica ouvindo a emissora, durante todo o período de seu atendimento.
Por trás de tudo isso, há uma posição muito firme do diretor Nelson Paulo. Nelson é um radialista de grande experiência, que há mais de duas décadas vem conduzindo a Rádio com braço firme. Seus diferenciais partem do fato de conhecer o mercado como poucos. É respeitado entre as lideranças da comunicação no Estado pelo seu posicionamento firme em defesa do desenvolvimento de uma comunicação compromissada com o desenvolvimento de sua comunidade. Disciplinador, pontual, exigente, perfeccionista, alia a esses méritos a capacidade de bem valorizar seus profissionais, investindo alto na infra-estrutura material e humana.
A Rádio participa dos movimentos sociais, apoia os eventos culturais, abraça causas populares e desenvolve campanhas intensas em favor de benefícios para a comunidade regional.
Chama a atenção também a presença de profissionais de diversas regiões, com qualificação diferenciada. A maioria é detentora de diversos prêmios em níveis estadual e nacional. Marcelo Santos, Clemir Shmitt, Amarildo Monteiro, Nilton Silva, Paulo Cesar PC, promovem um jornalismo atual e com efetiva interatividade.
Mais que orgulho em estar atuando na mais premiada emissora de Santa catarina, o que sinto é que a cada instante aumenta minha responsabilidade.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

TALENTOSO


O Thiago é um jovem de grande futuro, inteligente, perspicaz, dinâmico, criativo e com grande talento para a criação. Arrisco-me a dizer que o Thiago tem a criatividade artística da Mãe, enriquecida com a coragem do Papai. Como grande torcedor do Grêmio, o Thiago não perde a oportunidade de utilizar de sua criatividade para produzir arte como a que se apresenta nesta foto. Só não peço que coloque a minha foto frente à torcida do Fluminense, em razão de que seria pura cópia e, claro, a minha foto poderia estragar a paisagem. Avante TH

Joaçaba


Após uma longa apresentação, atenho-me a apresentar observações mais coesas a respeito de temas valiosos. O tema que trago hoje é Idealismo. Quando se tem idealismo, quando são construídos horizontes, naturalmente o Universo converge a nosso favor. Um exemplo claro desta afirmativa é o que aconteceu poucas semanas atrás com meu filho PH. O Paulo Henrique foi convidado para atuar como treinador em um Projeto da CBF. Dedicação, idealismo, responsabilidade, humildade e perseverança, são ingredientes que unidos compõem uma trajetória de sucesso. Parabéns Paulo Henrique.

terça-feira, 8 de julho de 2008

EIS-ME AQUI


A foto ao lado foi tirada em 1998. Na oportunidade Thiago bateu a imagem minha com o mano dele, Paulo Henrique, quando visitamos um circo que esteve em Santiago. Nos meus braços está Tarzã, o leãozinho do circo. Ingresso hoje neste caminho na busca de contribuir com internautas interessados em minhas opiniões sobre o mundo do esporte e sobre o mundo em si. Para quem não me conhece, devo dizer que nasci em 1964, sou filho de Eni Vaucher Bandeira (in memorian) e Bento Jurandir Bandeira. Minha infância tem referências sobre um garoto sonhador e ingênuo, que acreditava no mundo e nas pessoas e que sonhava ser reconhecido por um talento que sempre imaginei presente em minha vida. Mas vamos à realidade. Minha história aqui pode ser contada da seguinte forma: Ingressei no Rádio em 1986, como operador de áudio da Rádio Santiago AM, na região centro-oeste do Rio Grande do Sul. Fui jogador de futebol, goleiro, tendo passado pelos infantis e juvenis do Grêmio Portoalegrense, profissionais do Juventude de Caxias do Sul, Novo Hamburgo e Santa Cruz. Como não dava certo em time nenhum da primeira, acabei jogando na Associação Atlética de Alegrete e finalmente no Cruzeiro de Santiago, disputando a segunda divisão de profissionais do RS. Em Santiago encontrei a Mulher da minha vida, Maria Inês. Com ela constitui minha família e construímos um futuro compartilhado com dois maravilhosos filhos, o Paulo Henrique e o Thiago. Na Rádio Santiago atuei por mais de vinte anos. Também fui assessor de imprensa da Prefeitura e da Câmara de Vereadores de Santiago, Repórter Correspondente do Jornal A Razão, atuei como repórter esportivo na TVE, com a equipe esportiva de José Antônio Matzembacker nos anos de 1993 e 1994, cobrindo o Torneio Internacional de Futebol Juvenil. No mesmo evento, fui correspondente voluntário da Rádio Gaúcha de 1989 a 2005. Fui colunista dos jornais, Tribuna de Santiago, Expresso Ilustrado e Folha Regional, todos da cidade de Santiago. Em 2006 conclui o curso de Direito e resolvi que era hora de realizar o sonho de mudar para Porto Alegrel. Fui contratado pela Rádio Pampa AM e passei a atuar como locutor esportivo e comentarista em programas da TV Pampa, no mês de março de 2007. Passado um mês, o departamento de esportes da emissora fechou e fui demitido. Fiquei dois meses desempregado, até ser contratado para coordenar o Departamento de Rádiojornalismo e Esportes da Rádio Viva News, de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Fiquei nove meses naquela valiosa emissora, até que em dezembro de 2007 fui convidado a voltar para a Pampa. Com isso, voltei para junto da família em Porto Alegre e um mês após meu reingresso, fui demitido, sem nenhuma explicação, senão a de que o profissional que seria substituido deveria ser mantido, visto a indenização de sua demissão ser muito elevada. Foram mais dois meses de dificuldades, mas quando pensei em desistir de tudo, eis que surgiu o convite para atuar como locutor esportivo e noticiarista na Rádio Catarinense. Hoje, cá estou, longe da esposa e dos filhos, mas, felizmente, mantendo o pão que alimenta meu inquebrantável Lar. Sou um lutador, um idealista e principalmente um Homem digno de respeito e confiança. Leia o que eu penso e pense com direito a discordar e contribuir postando sua opinião sobre minha escrita. Inicia agora este novo desafio. Você que chegou até aqui, é meu convidado.